A Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (EAPN Portugal), em parceria com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, lançou de 22 de abril a 2 de maio de 2020 um questionário online sobre o combate à pobreza em contexto da COVID-19. Com o objetivo de conhecer quais os principais impactos que a Pandemia estava a ter nas organizações e nos públicos com os quais trabalham, foram obtidas um total de 802 respostas por entidades sediadas no Continente e Ilhas (Madeira e Açores). No momento da aplicação do questionário encontrávamo-nos há cerca de um mês em Estado de Emergência decretado pelo Governo e, de uma forma geral, este questionário permitiu perceber como as organizações que trabalham na área social, quer sejam organizações do Terceiro Sector, quer entidades públicas estavam a lidar com as profundas e rápidas transformações decorrentes da pandemia.
O facto de o nível de resposta a este questionário, num tão curto espaço de tempo, ter sido tão elevado, revela que as organizações estavam preocupadas com a situação e que tinham vontade em dar o seu contributo para a resolução possível do mesmo. Este documento sistematiza as principais conclusões extraídas deste inquérito.
Data: 2021-01
A pandemia causada pelo SARS-COV-2 (COVID-19) veio transformar a situação de pobreza e exclusão social em Portugal. Após a crise económica e financeira, a população em Portugal começava a recuperar rendimentos e o desemprego diminuía significativamente. A evolução dos dados do ICOR demonstra uma redução claramente positiva da pobreza ou exclusão social entre 2013 e 2019. Mas estes dados demonstram também as fragilidades desse processo de retoma, onde alguns grupos mantinham níveis de vulnerabilidade à pobreza ou à exclusão social ainda demasiadamente elevados. Olhar para os dados do ICOR2019, mesmo que estejam desatualizados face ao novo contexto de crise económica despoletada pela pandemia, permite-nos olhar para as vulnerabilidades da sociedade portuguesa e perceber onde a atual crise terá potencialmente os impactos mais graves.
Data: 2021-01
Projeto Click - Ativar competências de empregabilidade - 2020 - Relatório Final
Data: 2021-01
O Projeto Click - ativar competências de empregabilidade surge em 2014 ao abrigo do Acordo de Cooperação entre a EAPN Portugal e o Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP., para, numa lógica de atuação personalizada, estabelecer a ponte entre o tecido empregador e pessoas desempregadas beneficiárias do Rendimento Social de Inserção. Com esta publicação, a EAPN Portugal pretende dar a conhecer aos parceiros e comunidade os resultados e disseminar as boas práticas inerentes à metodologia do Projeto Click.
A Avaliação de Impacto deste Projeto tem como principais objetivos a aferição das repercussões ao nível da integração socioprofissional das pessoas em situação de vulnerabilidade social que nele participaram e, por outro lado, conhecer as representações sociais dos stakeholders do Projeto em torno do público alvo, assim como as boas práticas e dimensões passíveis de aperfeiçoamento. Tendo como objeto de estudo as edições de 2014 a 2019, foi assim possível conhecer a extensão do impacto que esta intervenção representou na condição de vida dos participantes e, em concomitância, traçar o roteiro das boas práticas e das melhorias a implementar na prática futura.
O e-book poderá ser consultado no seguinte link: https://eapn.pt/e-books/avaliacaoimpactoprojetoclick/
Data: 2021-01
Este relatório analisa o impacto da aplicação acelerada das tecnologias de automação e digitalização na estrutura de salários e tarefas do emprego na Europa. Apesar do alto nível de incerteza dessas projeções, a contribuição deste relatório é estender a análise além da substituição tecnologicamente viável de trabalhadores por máquinas, incorporando alguma economia à análise. Isso inclui a viabilidade macroeconómica do custo de investimento em automação, os efeitos multiplicadores da perda de exigência - não apenas por causa da perda inicial de empregos, mas também como resultado do afastamento de outros rendimentos do trabalho - e a criação de empregos que emana da crescente necessidade por equipamentos de tecnologia da informação e comunicação (TIC). A análise é realizada usando o modelo macroeconométrico E3ME, que fornece informações sobre impactos setoriais, juntamente com o modelo de Extensão do Mercado de Trabalho Warwick para análise ocupacional. Uma análise mais aprofundada da evolução do emprego na Europa é realizada usando o Eurofound’s European Jobs Monitor.
Data: 2019-04-10
Nota: Documento em inglês
O indicador Gender pay gap, que podemos traduzir como disparidade salarial de género, é um indicador não ajustado que mede a diferença relativa na remuneração bruta à hora entre mulheres e homens, permitindo-nos compreender quanto, em termos percentuais, ganham a mais ou a menos as mulheres face aos homens. Em fevereiro, o Em Foco explora indicadores que permitem perceber as diferenças remuneratórias entre homens e mulheres e a posição relativa que, com base neste indicador, Portugal ocupa no contexto da União Europeia. Daí se conclui que, pese embora as melhorias aparentes na nivelação das remunerações base médias, a disparidade é maior em Portugal no ganho médio mensal, que inclui todas as componentes remuneratórias. A comparação internacional possibilitada pelos indicadores do Eurostat, pese embora mais desatualizada face os indicadores divulgados pelas fontes de estatísticas oficiais portuguesas, demonstram bem que Portugal viu piorar a sua posição relativa na última década, figurando em 2016 entre os dez países da UE-28 com maior desigualdade salarial entre homens e mulheres
Data: 2019-02
Embora a pobreza e as questões sociais em geral tenham ganho cada vez mais visibilidade a nível da UE, ainda acreditamos que exista um foco excessivo no emprego como a principal saída da pobreza, sem que o debate se estenda à qualidade e sustentabilidade dos empregos oferecidos.
Os membros da EAPN no terreno costumam testemunhar a disseminação da pobreza no trabalho, ou seja, pessoas que sofrem de pobreza, apesar de terem um emprego. De facto, em 2017, 9,6% das pessoas empregadas viviam abaixo do limiar da pobreza, correspondendo a mais de 32 milhões de trabalhadores em risco de pobreza.
Data: 2018-12
A informação deste relatório complementa-se com relatórios de atividades específicas, tal como é o caso do projeto Click e do Grupo Empregabilidade ReC (relatórios disponíveis na secção Eventos).
Data: 2018-01
A informação deste relatório complementa-se com relatórios de atividades específicas, tal como é o caso do projeto Click e do Grupo Empregabilidade ReC (relatórios disponíveis na secção Eventos).
Data: 2017-02
A informação deste relatório complementa-se com relatórios de atividades específicas, tal como é o caso do projeto Click (relatórios disponíveis na secção Eventos).
Data: 2016
Relatório Anual de Atividades do Protocolo EAPN - IEFP,IP - 2013
Data: 2014
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